sábado, 21 de novembro de 2015

Portfólio: Autonomia e independência.



Esta postagem tem por objetivo partilha de: Artigos, pesquisas e entrevistas. Desenvolvido referente ao estudo de Autonomia e Independência na Educação Infantil, está composto de links para acesso e um breve resumo/comentário sobre cada item. Na qual foi pesquisado e estudado, a fim de contribuir com a turma do 6º semestre NM do curso de Pedagogia da Faculdade Sumaré e para interessados na área da Educação.

Este é um artigo da Revista Eletrônica Saberes da Educação – Volume 5 – nº 1 - 2014- Autonomia e a Educação Infantil tendo por autoras Márcia Regina dos Santos - Aluna do curso de pós-graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional da FAC-São Roque e Juliana de Alcântara Silveira Rubio - Mestre em Educação pela UNESP. Professora Orientadora.


Este artigo mostra como devemos trabalhar com as crianças para torna-las Autônoma e independentes,  aponta o conceito de alguns  teóricos como Piaget, Immanuel Kant, Kammi , e a diferença de heteronímia e autonomia, esta documentado neste artigo o estudos de Jean Piaget sobre o desenvolvimento da moralidade, onde é retomado que ser autônomo significa estar apto a cooperativamente construir o sistema de regras morais e operatórias necessárias à manutenção de relações permeada pelo respeito mútuo. Já para Kammi autonomia significa  o individuo ser governado por si próprio na qual é o contrário de heteronímia que significa ser governado pelos outros. De um forma geral o termo em relação aos parâmetros curriculares nacionais  (PCN' S) onde a capacidade a ser desenvolvida pelos alunos que deve ser o norteador das atividade didática pedagógica, assim como no desenvolvimento de qualquer outra capacidade, de atividades e condutas que dizem a respeito às interações sociais, à resolução de problemas e conflitos, cuidados com a saúde, são os instrumentos efetivos para a construção da autonomia.

Desenvolvimento da Autonomia na Educação Infantil. - Erika Maria Bezerra, Vanessa Cristina Gregório e Ana C. V. Selva.-  Universidade Federal de Pernambuco.

Este artigo mostra uma pesquisa feita em uma escola particular em recife que retrata a postura das professoras no que se refere a construção de autonomia de seus alunos, através de combinados e regras internas criadas pelas próprias crianças.

 Educação Moral e autonomia na Educação Infantil: O que pensam os professores  - Dias, Adelaide Alves - Universidade Federal da Paraíba.
Este texto contribui para o tema do nosso trabalho, devido abordar uma pesquisa sobre as concepções da autonomia na Educação Infantil, através de observações e entrevistas com alguns educadores demonstram através de tabelas, sobre tais concepções e seu desenvolvimento nas ações educativas.
A autora aponta autonomia e independência se completa, fazendo várias observações das falas das entrevistas com os educadores, em seguida apontam tais resultados com algumas percepções e ideias de autores, tal como Kammi uma seguidora de Piaget que diz: "a essência da autonomia é que as crianças se tornem capazes de tomar decisões por elas mesmas. Autonomia não é a mesma coisa que liberdade completa. Autonomia significa ser capaz de considerar os fatores relevantes para decidir qual deve ser o melhor caminho da ação (KAMII, 1997, p.108)”.
Neste texto vemos a presença dos cuidados no ensino aprendizagem de valores, atitudes. Sentimentos, posicionamento dos professores na realização de atividades, na rotina, nos diálogos, o profissional de Educação Infantil deve ter a capacidade para trabalhar de forma integrada com a dimensão pedagógica articulada com o cuidado.
A Autora defende a apresenta a educação moral como canal para a reflexão de questões fundamenta na autonomia e contribuir para o desenvolvimento de sujeitos com iniciativa, com capacidade de pensar e opinar por si próprio, tendo em vista do respeito a essa criança, assim apontando a necessidade de uma reflexão constante sobre os procedimentos nas práticas pedagógicas.


O OLHAR DO GESTOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL SOBRE AUTONOMIA NUM ESTUDO DE REPRESENTAÇÃO SOCIAL DE CRIANÇA- SALGUEIRO, Maria da Penha de Souza.

É uma pesquisa sobre representação social de criança pelos gestores de instituições privadas de Educação Infantil do Município do Rio de Janeiro, que foi realizado com 27 gestores de 12 instituições e está fundamentado na teoria das representações sociais.
A autora cita parágrafo contido no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil que diz a respeito do nosso tema: A construção da identidade e da autonomia na criança se faz por meio das interações sociais (vínculos) estabelecidas desde o nascimento. De forma gradativa, a criança percebe-se e percebe o outro acionando seus próprios recursos diante das situações da vida e cuja desenvoltura torna-se uma marca que a distingue das demais. Esta capacidade de se conduzir e tomar decisões por si só, levando em consideração regras, valores, sua perspectiva pessoal, bem como a perspectiva do outro é que constitui a autonomia.
A autora faz um estudo, registra com foto e apontam a dificuldades da escola não somente pelo professor na sala de aula mas também da parte da gestão e apontam que muitos gestores e coordenadores para definir autonomia.

Segundo o texto Os estudos de Figueira (2008) mostram que a gestão da escola é voltada para as condições físicas do patrimônio e para a organização escolar, caracterizando-se como centralizadora e autoritária que minimiza a participação dos sujeitos envolvidos no processo de gestão. Ela aponta ainda que as representações sociais de gestão escolar construída por professores, diretores e coordenadores pedagógicos da escola pesquisada, focalizam-se na autoridade centralizada, nas normas e estatutos e nas relações hierárquicas, caracterizando uma gestão escolar técnico-racional, não democrático-participativa. E fica a reflexão de temos o dever de pensar sobre a prática pedagógica e como o corpo docente influencia na autonomia e independência das crianças.



Concepções de autonomia dos educadores infantis- Dias, Adelaide Alves (Universidade Federal da Paraíba) e Vasconcellos, Vera Maria Ramos (Universidade Federal Fluminense).

O texto indica a autonomia com um dos principais objetivos educacionais nas recentes mudanças na legislação brasileira.
As Autoras afiram que a Educação escolar e a Educação Infantil, tem um papel importantíssimo na formação sociomoral dos indivíduos , citam diversos autores que confirmam estes pensamentos desse estudo que de forma implícita ou explicita a educação contribui para o desenvolvimento dos alunos.
Esta pesquisa tem por foco como as educadoras com suas práticas pedagógicas influencia o desenvolvimento da autonomia, os resultados produzidos confirmam que é necessário um investimento na formação continuada dos profissionais devido que mesmo com mudanças nas legislações existe cuidados das crianças e na educação de forma tradicionais, enfim necessita uma intervenção além das prescrições legislativas, para que os educadores contemple a dimensão nas propostas de construção de conhecimento humanos e da necessidade de uma prática que exerça o respeito no processo de conhecimento e subjetividade.

No artigo da revista nova escola, mostra um roteiro didático de autonomia, independência e identidade:
·     1. O que é?
·         2. Por que trabalhar?
·         3. O que trabalhar?
·         4. Quando trabalhar?
·         5. Planos de trabalho
·         6. Avaliação
·         7. Inclusão
·         8. Boas experiências

Construir a identidade implica conhecer os próprios gostos e preferências e dominar habilidades e limites, sempre levando em conta a cultura, a sociedade, o ambiente e as pessoas com quem se convive. Esse autoconhecimento começa no início da vida e segue até o seu fim, mas é fundamental que alguns conhecimentos sejam adquiridos ainda na creche.
A autonomia, segundo o mesmo referencial curricular é "a capacidade de se conduzir e de tomar decisões por si próprias, levando em conta regras, valores, a perspectiva pessoal, bem como a perspectiva do outro". Mais do que autocuidado - saber vestir-se, alimentar-se, escovar os dentes ou calçar os sapatos -, ter autonomia significa ter vontade própria e ser competente para atuar no mundo em que vive. É na creche que a criança conquista suas primeiras aprendizagens - adquire a linguagem, aprende a andar, forma o pensamento simbólico e se torna um ser sociável.
O caminho privilegiado para conseguir esse desenvolvimento são as atividades de interação, que possibilitam a criação de vínculos afetivos e o aprendizado das regras para a vida em sociedade, Segundo Beatriz Ferraz ”O eixo de identidade e autonomia trata, justamente, da capacidade de o bebê se perceber como pessoa e tornar-se independente, desde que receba os estímulos adequados. Vale lembrar que os bebês aprendem de forma ativa e, por isso, valorizar a exploração e a manipulação de espaços e de objetos é imprescindível nesse período".

A capacidade de fazer escolhas é aprimorada na medida em que a criança amplia seus recursos - movimenta-se melhor, se expressa com mais habilidade - e tem oportunidade para colocar a autonomia em prática. Se você centralizar todas as decisões, pode impedir o desenvolvimento dos pequenos nas aprendizagens relacionadas à identidade e à autonomia. Gradualmente, a criança se torna capaz de assumir tarefas e assim desenvolve sua autonomia. Isso acontece conforme é estimulada pelas pessoas que estão ao redor dela. O caminho para a autonomia Prepare uma adaptação das crianças que inclua os pais e estabeleça uma parceria constante com a família. Garanta na escola as mesmas condições que o aluno tem em casa: afeto, companhia constante, atenção e cuidados. Incentive o aluno a executar tarefas que tem capacidade de realizar sozinho. Parabenize-o a cada iniciativa de sucesso.

Este artigo tem por tema: A pré-escola e a  construção da autonomia-  Patricia Ligock Silva e Tania Marli  Spcrb.- Universidade Federal da Ria Grande do Sul .
Este estudo investigou as contribuições que uma pré-escola da rede municipal de Porto Alegre oferece para a construção da autonomia pela criança. Utilizando-se da micro etnografia, observou-se o cotidiano escolar de uma turma de crianças de 3 anos e 8 meses a 4 anos e 8 meses. Fez-se isso se analisando, entre outros aspectos, as interações adulto/criança e as interações das crianças. Levou-se em consideração para essa análise os momentos da rotina - brincadeira na sala, pátio, atividade dirigida e rodinha - e o turno - manhã e tarde. Os resultados indicam que o cotidiano desta instituição é propício às interações criança/criança que levam à autonomia, especialmente nos momentos de brincadeira. Já as interações educadora/criança ocorreram com mais frequência na atividade dirigida e na rodinha. Entretanto, encontraram-se diferenças quanto à forma de tratamento - voltada ou não para a autonomia - que as educadoras proporcionavam às crianças nos dois turnos, apontando-se a qualificação daquelas como um dos fatores prováveis para essa discrepância.


Este artigo a partir da página 58 traz uma pesquisa por tema: Identidade e Autonomia na Educação Infantil- Maévi Anabel Nono - UNESP – Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas Departamento de Educação São José do Rio Preto.
Apresentando de acordo com a Resolução CNE/CEB n. 5, de 17/12/2009, as práticas pedagógicas que compõem as propostas curriculares das creches e pré-escolas devem garantir experiências que promovam o conhecimento de si mesmas pelas crianças, que ampliem a confiança e participação delas nas atividades individuais e coletivas, que promovam a autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar, que garantam a interação entre elas, respeitadas as individualidades e a diversidade.

Também cita alguns autores com Telma Weiz para refletir a função do registro, para ter uma reflexão da prática de atividades propostas da rotina além de explicitar o trabalho realizado, o registro serve como referencial, assim o autor relata dois projetos desenvolvidos município de Cabedelo, na Paraíba e outro do município de Itamaraju, onde os educadores no decorrer do projeto, não apenas com identidade e autonomia, mas também com o desenvolvimento da afetividade, interação, linguagem oral, movimento, envolvendo os pais nas atividades, garantindo uma maior proximidade com as famílias das crianças, enfim é uma  forma de evidenciar diferentes possibilidades de trabalho na Educação Infantil.

Aline Leite R.A: 1316861
Kátia Cristina R.A: 1315086
 Wanda Lima R.A:  1316766





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.