Esta postagem tem por
objetivo partilha de: Artigos, pesquisas e entrevistas. Desenvolvido referente
ao estudo de Autonomia e Independência na Educação Infantil, está composto de
links para acesso e um breve resumo/comentário sobre cada item. Na qual foi pesquisado
e estudado, a fim de contribuir com a turma do 6º semestre NM do curso de Pedagogia
da Faculdade Sumaré e para interessados na área da Educação.
Este é um artigo da Revista Eletrônica Saberes da
Educação – Volume 5 – nº 1 - 2014- Autonomia e a Educação Infantil tendo por
autoras Márcia Regina
dos Santos - Aluna do curso de pós-graduação em Psicopedagogia Clínica e
Institucional da FAC-São Roque e Juliana de Alcântara Silveira
Rubio - Mestre em Educação pela UNESP. Professora Orientadora.
Este
artigo mostra como devemos trabalhar com as crianças para torna-las Autônoma e
independentes, aponta o conceito de alguns teóricos como Piaget,
Immanuel Kant, Kammi , e a diferença de heteronímia e autonomia, esta
documentado neste artigo o estudos de Jean Piaget sobre o desenvolvimento da
moralidade, onde é retomado que ser autônomo significa estar apto a
cooperativamente construir o sistema de regras morais e operatórias necessárias
à manutenção de relações permeada pelo respeito mútuo. Já para Kammi autonomia
significa o individuo ser governado por si próprio na qual é o contrário
de heteronímia que significa ser governado pelos outros. De um forma geral o
termo em relação aos parâmetros curriculares nacionais (PCN' S) onde
a capacidade a ser desenvolvida pelos alunos que deve ser o norteador
das atividade didática pedagógica, assim como no desenvolvimento de
qualquer outra capacidade, de atividades e condutas que dizem a respeito às
interações sociais, à resolução de problemas e conflitos, cuidados com a saúde,
são os instrumentos efetivos para a construção da autonomia.
Desenvolvimento da Autonomia na Educação Infantil. - Erika Maria Bezerra, Vanessa Cristina Gregório e Ana C. V. Selva.- Universidade Federal de Pernambuco.
Este artigo mostra uma pesquisa feita em uma escola particular em recife que retrata a postura das professoras no que se refere a construção de autonomia de seus alunos, através de combinados e regras internas criadas pelas próprias crianças.
Educação Moral e autonomia na Educação Infantil: O que pensam os professores - Dias, Adelaide Alves - Universidade Federal da Paraíba.
Este texto
contribui para o tema do nosso trabalho, devido abordar uma pesquisa sobre as
concepções da autonomia na Educação Infantil, através de observações e
entrevistas com alguns educadores demonstram através de tabelas, sobre tais
concepções e seu desenvolvimento nas ações educativas.
A autora
aponta autonomia e independência se completa, fazendo várias observações das
falas das entrevistas com os educadores, em seguida apontam tais resultados com
algumas percepções e ideias de autores, tal como Kammi uma seguidora de Piaget
que diz: "a essência da autonomia é que as crianças se tornem capazes de
tomar decisões por elas mesmas. Autonomia não é a mesma coisa que liberdade
completa. Autonomia significa ser capaz de considerar os fatores relevantes
para decidir qual deve ser o melhor caminho da ação (KAMII, 1997, p.108)”.
Neste texto
vemos a presença dos cuidados no ensino aprendizagem de valores, atitudes.
Sentimentos, posicionamento dos professores na realização de atividades, na
rotina, nos diálogos, o profissional de Educação Infantil deve ter a capacidade
para trabalhar de forma integrada com a dimensão pedagógica articulada com o
cuidado.
A Autora defende a
apresenta a educação moral como canal para a reflexão de questões fundamenta na
autonomia e contribuir para o desenvolvimento de sujeitos com iniciativa, com
capacidade de pensar e opinar por si próprio, tendo em vista do respeito a essa
criança, assim apontando a necessidade de uma reflexão constante sobre os
procedimentos nas práticas pedagógicas.
O OLHAR DO GESTOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL SOBRE AUTONOMIA NUM ESTUDO
DE REPRESENTAÇÃO SOCIAL DE CRIANÇA- SALGUEIRO, Maria da Penha de Souza.
É uma pesquisa sobre representação social de criança pelos
gestores de instituições privadas de Educação Infantil do Município do Rio de
Janeiro, que foi realizado com 27 gestores de 12 instituições e está
fundamentado na teoria das representações sociais.
A autora cita parágrafo contido no Referencial Curricular Nacional
para a Educação Infantil que diz a respeito do nosso tema: A construção da
identidade e da autonomia na criança se faz por meio das interações sociais
(vínculos) estabelecidas desde o nascimento. De forma gradativa, a criança
percebe-se e percebe o outro acionando seus próprios recursos diante das
situações da vida e cuja desenvoltura torna-se uma marca que a distingue das
demais. Esta capacidade de se conduzir e tomar decisões por si só, levando em
consideração regras, valores, sua perspectiva pessoal, bem como a perspectiva
do outro é que constitui a autonomia.
A autora faz um estudo, registra com foto e apontam a dificuldades
da escola não somente pelo professor na sala de aula mas também da parte da
gestão e apontam que muitos gestores e coordenadores para definir autonomia.
Segundo o texto Os estudos de Figueira (2008) mostram que a gestão
da escola é voltada para as condições físicas do patrimônio e para a
organização escolar, caracterizando-se como centralizadora e autoritária que
minimiza a participação dos sujeitos envolvidos no processo de gestão. Ela
aponta ainda que as representações sociais de gestão escolar construída por
professores, diretores e coordenadores pedagógicos da escola pesquisada,
focalizam-se na autoridade centralizada, nas normas e estatutos e nas relações
hierárquicas, caracterizando uma gestão escolar técnico-racional, não
democrático-participativa. E fica a reflexão de temos o dever de pensar sobre a
prática pedagógica e como o corpo docente influencia na autonomia e
independência das crianças.
Concepções de autonomia dos educadores
infantis- Dias, Adelaide Alves (Universidade Federal da Paraíba) e
Vasconcellos, Vera Maria Ramos (Universidade Federal Fluminense).
O texto
indica a autonomia com um dos principais objetivos educacionais nas recentes
mudanças na legislação brasileira.
As Autoras
afiram que a Educação escolar e a Educação Infantil, tem um papel
importantíssimo na formação sociomoral dos indivíduos , citam diversos autores
que confirmam estes pensamentos desse estudo que de forma implícita ou
explicita a educação contribui para o desenvolvimento dos alunos.
Esta pesquisa tem por
foco como as educadoras com suas práticas pedagógicas influencia o
desenvolvimento da autonomia, os resultados produzidos confirmam que é
necessário um investimento na formação continuada dos profissionais devido que
mesmo com mudanças nas legislações existe cuidados das crianças e na educação
de forma tradicionais, enfim necessita uma intervenção além das prescrições
legislativas, para que os educadores contemple a dimensão nas propostas de
construção de conhecimento humanos e da necessidade de uma prática que exerça o
respeito no processo de conhecimento e subjetividade.
No artigo da revista nova escola, mostra um roteiro didático de autonomia, independência e identidade:
·
3. O que trabalhar?
·
5. Planos de trabalho
·
7. Inclusão
·
8. Boas experiências
Construir a identidade implica conhecer os próprios gostos
e preferências e dominar habilidades e limites, sempre levando em conta a
cultura, a sociedade, o ambiente e as pessoas com quem se convive. Esse
autoconhecimento começa no início da vida e segue até o seu fim, mas é
fundamental que alguns conhecimentos sejam adquiridos ainda na creche.
A autonomia, segundo o mesmo referencial
curricular é "a capacidade de se conduzir e de tomar decisões por si
próprias, levando em conta regras, valores, a perspectiva pessoal, bem como a
perspectiva do outro". Mais do que autocuidado - saber vestir-se,
alimentar-se, escovar os dentes ou calçar os sapatos -, ter autonomia significa
ter vontade própria e ser competente para atuar no mundo em que vive. É na
creche que a criança conquista suas primeiras aprendizagens - adquire a
linguagem, aprende a andar, forma o pensamento simbólico e se torna um ser
sociável.
O caminho privilegiado para conseguir esse
desenvolvimento são as atividades de interação, que possibilitam a criação de
vínculos afetivos e o aprendizado das regras para a vida em sociedade, Segundo
Beatriz Ferraz ”O eixo de identidade e autonomia trata, justamente, da
capacidade de o bebê se perceber como pessoa e tornar-se independente, desde
que receba os estímulos adequados. Vale lembrar que os bebês aprendem de forma
ativa e, por isso, valorizar a exploração e a manipulação de espaços e de
objetos é imprescindível nesse período".
A capacidade de fazer escolhas é aprimorada na medida em
que a criança amplia seus recursos - movimenta-se melhor, se expressa com mais
habilidade - e tem oportunidade para colocar a autonomia em prática. Se você
centralizar todas as decisões, pode impedir o desenvolvimento dos pequenos nas
aprendizagens relacionadas à identidade e à autonomia. Gradualmente, a criança
se torna capaz de assumir tarefas e assim desenvolve sua autonomia. Isso
acontece conforme é estimulada pelas pessoas que estão ao redor dela. O
caminho para a autonomia Prepare uma adaptação das crianças que inclua os
pais e estabeleça uma parceria constante com a família. Garanta na escola
as mesmas condições que o aluno tem em casa: afeto, companhia constante, atenção
e cuidados. Incentive o aluno a executar tarefas que tem capacidade de
realizar sozinho. Parabenize-o a cada iniciativa de sucesso.
Este artigo tem por tema: A pré-escola e a
construção da autonomia- Patricia
Ligock Silva e Tania Marli Spcrb.- Universidade Federal da Ria Grande do
Sul .
Este estudo investigou as contribuições que uma pré-escola da
rede municipal de Porto Alegre oferece para a construção da autonomia pela
criança. Utilizando-se da micro etnografia, observou-se o cotidiano
escolar de uma turma de crianças de 3 anos e 8 meses a 4 anos e 8 meses.
Fez-se isso se analisando, entre outros aspectos, as interações adulto/criança
e as interações das crianças. Levou-se em consideração para essa análise os
momentos da rotina - brincadeira na sala, pátio, atividade dirigida e rodinha -
e o turno - manhã e tarde. Os resultados indicam que o cotidiano desta
instituição é propício às interações criança/criança que levam à autonomia,
especialmente nos momentos de brincadeira. Já as interações educadora/criança
ocorreram com mais frequência na atividade dirigida e na rodinha. Entretanto, encontraram-se
diferenças quanto à forma de tratamento - voltada ou não para a autonomia - que
as educadoras proporcionavam às crianças nos dois turnos, apontando-se a qualificação
daquelas como um dos fatores prováveis para essa discrepância.
Este
artigo a partir da página 58 traz uma pesquisa por tema: Identidade e
Autonomia na Educação Infantil- Maévi Anabel Nono - UNESP – Instituto de
Biociências, Letras e Ciências Exatas Departamento de Educação São José do Rio
Preto.
Apresentando
de acordo com a Resolução CNE/CEB n. 5, de 17/12/2009, as práticas pedagógicas
que compõem as propostas curriculares das creches e pré-escolas devem garantir
experiências que promovam o conhecimento de si mesmas pelas crianças, que
ampliem a confiança e participação delas nas atividades individuais e
coletivas, que promovam a autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal,
auto-organização, saúde e bem-estar, que garantam a interação entre elas,
respeitadas as individualidades e a diversidade.
Também
cita alguns autores com Telma Weiz para refletir a função do registro, para ter
uma reflexão da prática de atividades propostas da rotina além de explicitar o
trabalho realizado, o registro serve como referencial, assim o autor relata
dois projetos desenvolvidos município de Cabedelo, na Paraíba e outro do
município de Itamaraju, onde os educadores no decorrer do projeto, não apenas
com identidade e autonomia, mas também com o desenvolvimento da afetividade,
interação, linguagem oral, movimento, envolvendo os pais nas atividades,
garantindo uma maior proximidade com as famílias das crianças, enfim é uma
forma de evidenciar diferentes possibilidades de trabalho na Educação
Infantil.
Aline Leite R.A: 1316861
Kátia Cristina R.A: 1315086
Wanda Lima R.A: 1316766
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