Por que brincar é importante para as crianças pequenas
Reportagem: Revista Nova Escola
Edição: Junho e Julho/2015
Segundo
pesquisa realizada pela Clélia Cortez
formadora do instituto Avisa- Lá , em São Paulo.
No final do
século XIX, o filosofo francês Henri Wallon (1879-1962), o biólogo suíço Jean Piaget(1896-1980) e o psicólogo bielo-
russo Lev Vygotsky (1896-1934) buscavam
compreender como os pequenos se relacionavam
com o mundo e como produziam cultura. Até então a concepção dominante era de que
não faziam isso. Investigando essa faceta essa faceta do universo
infantil eles concluíram que boa parte
da comunicação das crianças com o ambiente se dá por meio da brincadeira e que é dessa
maneira que elas se expressam culturalmente, explica Clélia.
Wallon foi o primeiro a
quebrar os paradigmas da época ao dizer que a aprendizagem não depende apenas
do ensino de conteúdos: para que ela ocorra, são necessários afeto e movimento
também. Ele afirmava que é preciso ficar atento aos interesses dos pequenos e
deixá-los se deslocar livremente para que façam descobertas. Levando em conta
que as escolas davam muita importância à inteligência e ao desempenho, propôs
que considerassem o ser humano de modo integral. Isso significa introduzir na
rotina atividades diversificadas, como jogos. Preocupado com o caráter
utilitarista do ensino, Wallon pontuou que a diversão deve ter fins em si
mesma, possibilitando às crianças o despertar de capacidades, como a
articulação com os colegas, sem preocupações didáticas.
Já Piaget, focado no que os pequenos pensam sobre tempo, espaço e movimento, estudou como diferem as características do brincar de acordo com as faixas etárias. Ele descobriu que, enquanto os menores fazem descobertas com experimentações e atividades repetitivas, os maiores lidam com o desafio de compreender o outro e traçar regras comuns para as brincadeiras.
As pesquisas de Vygotsky apontaram que a produção de cultura depende de processos interpessoais. Ou seja, não cabe apenas ao desenvolvimento de um indivíduo, mas às relações dentro de um grupo. Por isso, destacou a importância do professor como mediador e responsável por ampliar o repertório cultural das crianças. Consciente de que elas se comunicam pelo brincar, Vygotsky considerou uma intervenção positiva a apresentação de novas brincadeiras e de instrumentos para enriquecê-las. Ele afirmava que um importante papel da escola é desenvolver a autonomia da turma. E, para ele, esse processo depende de intervenções que coloquem elementos desafiadores nas atividades, possibilitando aos pequenos desenvolver essa habilidade. Segundo
pesquisa realizada pela Clélia Cortez
formadora do instituto Avisa- Lá , em São Paulo.
Já Piaget, focado no que os pequenos pensam sobre tempo, espaço e movimento, estudou como diferem as características do brincar de acordo com as faixas etárias. Ele descobriu que, enquanto os menores fazem descobertas com experimentações e atividades repetitivas, os maiores lidam com o desafio de compreender o outro e traçar regras comuns para as brincadeiras.
As pesquisas de Vygotsky apontaram que a produção de cultura depende de processos interpessoais. Ou seja, não cabe apenas ao desenvolvimento de um indivíduo, mas às relações dentro de um grupo. Por isso, destacou a importância do professor como mediador e responsável por ampliar o repertório cultural das crianças. Consciente de que elas se comunicam pelo brincar, Vygotsky considerou uma intervenção positiva a apresentação de novas brincadeiras e de instrumentos para enriquecê-las. Ele afirmava que um importante papel da escola é desenvolver a autonomia da turma. E, para ele, esse processo depende de intervenções que coloquem elementos desafiadores nas atividades, possibilitando aos pequenos desenvolver essa habilidade.
No final do
século XIX, o filosofo francês Henri Wallon (1879-1962), o biólogo suíço Jean Piaget(1896-1980) e o psicólogo bielo-
russo Lev Vygotsky (1896-1934) buscavam
compreender como os pequenos se relacionavam
com o mundo e como produziam cultura. Até então a concepção dominante era de que
não faziam isso. Investigando essa faceta essa faceta do universo
infantil eles concluíram que boa parte
da comunicação das crianças com o ambiente se dá por meio da brincadeira e que é dessa
maneira que elas se expressam culturalmente, explica Clélia.
Wallon foi o primeiro a
quebrar os paradigmas da época ao dizer que a aprendizagem não depende apenas
do ensino de conteúdos: para que ela ocorra, são necessários afeto e movimento
também. Ele afirmava que é preciso ficar atento aos interesses dos pequenos e
deixá-los se deslocar livremente para que façam descobertas. Levando em conta
que as escolas davam muita importância à inteligência e ao desempenho, propôs
que considerassem o ser humano de modo integral. Isso significa introduzir na
rotina atividades diversificadas, como jogos. Preocupado com o caráter
utilitarista do ensino, Wallon pontuou que a diversão deve ter fins em si
mesma, possibilitando às crianças o despertar de capacidades, como a
articulação com os colegas, sem preocupações didáticas.
Já Piaget, focado no que os pequenos pensam sobre tempo, espaço e movimento, estudou como diferem as características do brincar de acordo com as faixas etárias. Ele descobriu que, enquanto os menores fazem descobertas com experimentações e atividades repetitivas, os maiores lidam com o desafio de compreender o outro e traçar regras comuns para as brincadeiras.
As pesquisas de Vygotsky apontaram que a produção de cultura depende de processos interpessoais. Ou seja, não cabe apenas ao desenvolvimento de um indivíduo, mas às relações dentro de um grupo. Por isso, destacou a importância do professor como mediador e responsável por ampliar o repertório cultural das crianças. Consciente de que elas se comunicam pelo brincar, Vygotsky considerou uma intervenção positiva a apresentação de novas brincadeiras e de instrumentos para enriquecê-las. Ele afirmava que um importante papel da escola é desenvolver a autonomia da turma. E, para ele, esse processo depende de intervenções que coloquem elementos desafiadores nas atividades, possibilitando aos pequenos desenvolver essa habilidade.
Já Piaget, focado no que os pequenos pensam sobre tempo, espaço e movimento, estudou como diferem as características do brincar de acordo com as faixas etárias. Ele descobriu que, enquanto os menores fazem descobertas com experimentações e atividades repetitivas, os maiores lidam com o desafio de compreender o outro e traçar regras comuns para as brincadeiras.
As pesquisas de Vygotsky apontaram que a produção de cultura depende de processos interpessoais. Ou seja, não cabe apenas ao desenvolvimento de um indivíduo, mas às relações dentro de um grupo. Por isso, destacou a importância do professor como mediador e responsável por ampliar o repertório cultural das crianças. Consciente de que elas se comunicam pelo brincar, Vygotsky considerou uma intervenção positiva a apresentação de novas brincadeiras e de instrumentos para enriquecê-las. Ele afirmava que um importante papel da escola é desenvolver a autonomia da turma. E, para ele, esse processo depende de intervenções que coloquem elementos desafiadores nas atividades, possibilitando aos pequenos desenvolver essa habilidade.
http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/brincar-importante-criancas-pequenas-612994.shtml
Aluna: Alzira B De Lima Kizelevicius R.A: 1315921
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