sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Por que brincar é importante para as crianças pequenas

Reportagem: Revista Nova Escola
Edição: Junho e Julho/2015

Segundo pesquisa realizada  pela Clélia Cortez formadora do instituto Avisa- Lá , em São  Paulo.
No final do século XIX, o filosofo francês Henri Wallon (1879-1962), o biólogo suíço  Jean Piaget(1896-1980) e o psicólogo bielo- russo Lev Vygotsky (1896-1934)  buscavam compreender como os pequenos  se relacionavam com o mundo e como produziam cultura. Até então a concepção dominante  era de que  não faziam isso. Investigando essa faceta essa faceta do universo infantil eles concluíram que boa parte  da comunicação das crianças com o ambiente  se dá por meio da brincadeira e que é dessa maneira que elas se expressam culturalmente, explica Clélia.

Wallon foi o primeiro a quebrar os paradigmas da época ao dizer que a aprendizagem não depende apenas do ensino de conteúdos: para que ela ocorra, são necessários afeto e movimento também. Ele afirmava que é preciso ficar atento aos interesses dos pequenos e deixá-los se deslocar livremente para que façam descobertas. Levando em conta que as escolas davam muita importância à inteligência e ao desempenho, propôs que considerassem o ser humano de modo integral. Isso significa introduzir na rotina atividades diversificadas, como jogos. Preocupado com o caráter utilitarista do ensino, Wallon pontuou que a diversão deve ter fins em si mesma, possibilitando às crianças o despertar de capacidades, como a articulação com os colegas, sem preocupações didáticas. 

Já Piaget, focado no que os pequenos pensam sobre tempo, espaço e movimento, estudou como diferem as características do brincar de acordo com as faixas etárias. Ele descobriu que, enquanto os menores fazem descobertas com experimentações e atividades repetitivas, os maiores lidam com o desafio de compreender o outro e traçar regras comuns para as brincadeiras. 

As pesquisas de Vygotsky apontaram que a produção de cultura depende de processos interpessoais. Ou seja, não cabe apenas ao desenvolvimento de um indivíduo, mas às relações dentro de um grupo. Por isso, destacou a importância do professor como mediador e responsável por ampliar o repertório cultural das crianças. Consciente de que elas se comunicam pelo brincar, Vygotsky considerou uma intervenção positiva a apresentação de novas brincadeiras e de instrumentos para enriquecê-las. Ele afirmava que um importante papel da escola é desenvolver a autonomia da turma. E, para ele, esse processo depende de intervenções que coloquem elementos desafiadores nas atividades, possibilitando aos pequenos desenvolver essa habilidade.
Segundo pesquisa realizada  pela Clélia Cortez formadora do instituto Avisa- Lá , em São  Paulo.
No final do século XIX, o filosofo francês Henri Wallon (1879-1962), o biólogo suíço  Jean Piaget(1896-1980) e o psicólogo bielo- russo Lev Vygotsky (1896-1934)  buscavam compreender como os pequenos  se relacionavam com o mundo e como produziam cultura. Até então a concepção dominante  era de que  não faziam isso. Investigando essa faceta essa faceta do universo infantil eles concluíram que boa parte  da comunicação das crianças com o ambiente  se dá por meio da brincadeira e que é dessa maneira que elas se expressam culturalmente, explica Clélia.
Wallon foi o primeiro a quebrar os paradigmas da época ao dizer que a aprendizagem não depende apenas do ensino de conteúdos: para que ela ocorra, são necessários afeto e movimento também. Ele afirmava que é preciso ficar atento aos interesses dos pequenos e deixá-los se deslocar livremente para que façam descobertas. Levando em conta que as escolas davam muita importância à inteligência e ao desempenho, propôs que considerassem o ser humano de modo integral. Isso significa introduzir na rotina atividades diversificadas, como jogos. Preocupado com o caráter utilitarista do ensino, Wallon pontuou que a diversão deve ter fins em si mesma, possibilitando às crianças o despertar de capacidades, como a articulação com os colegas, sem preocupações didáticas. 

Já Piaget, focado no que os pequenos pensam sobre tempo, espaço e movimento, estudou como diferem as características do brincar de acordo com as faixas etárias. Ele descobriu que, enquanto os menores fazem descobertas com experimentações e atividades repetitivas, os maiores lidam com o desafio de compreender o outro e traçar regras comuns para as brincadeiras. 

As pesquisas de Vygotsky apontaram que a produção de cultura depende de processos interpessoais. Ou seja, não cabe apenas ao desenvolvimento de um indivíduo, mas às relações dentro de um grupo. Por isso, destacou a importância do professor como mediador e responsável por ampliar o repertório cultural das crianças. Consciente de que elas se comunicam pelo brincar, Vygotsky considerou uma intervenção positiva a apresentação de novas brincadeiras e de instrumentos para enriquecê-las. Ele afirmava que um importante papel da escola é desenvolver a autonomia da turma. E, para ele, esse processo depende de intervenções que coloquem elementos desafiadores nas atividades, possibilitando aos pequenos desenvolver essa habilidade.

http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/brincar-importante-criancas-pequenas-612994.shtml

Aluna: Alzira B De Lima Kizelevicius   R.A: 1315921

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