quarta-feira, 25 de novembro de 2015

PORTÍFOLIO: LINGUAGEM NATUREZA

CONSCIENTIZAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Centros de educação infantil de Joinville inovam ao criar ambientes que oferecem experiências divertidas


Construídos com materiais simples, estes ambientes atraem os alunos para experiências que vão muito além do que é trabalhado em sala de aulaCentros de educação infantil de Joinville inovam ao criar ambientes que oferecem experiências divertidas Salmo Duarte/Agencia RBS

   O que uma escola precisa para ser um local de aprendizado por excelência? Ter áreas limpas, acolhedoras, organizadas e seguras? Pode ser um bom começo, mas os centros de educação infantil (CEIs) de Joinville estão pelo menos dois passos à frente: aproveitam cada pequeno cantinho do pátio e até dos estacionamentos para criar novos espaços pedagógicos baseados na vida real e envolvem pais, alunos, professores e até a comunidade na missão de educar.

Leia mais notícias de Joinville e região

   A reportagem de “A Notícia” visitou quatro CEIs em diferentes regiões da cidade para conhecer esses ambientes. Construídos com materiais simples, estes ambientes atraem os alunos para experiências que vão muito além do que é trabalhado em sala de aula. Garrafas pet viram uma casa, tubos de PVC se transformam numa máquina de sons e comunicação àa distância, pneus e materiais reciclados ganham forma em um parque extrassensorial e até um barco ganha a missão de espionar do lado de fora da escola e denunciar agressões ao meio ambiente.


      É o que aconteceu no CEI Espinheiros, no bairro de mesmo nome, na zona Leste de Joinville. Depois de enfrentar várias vistorias da Vigilância Sanitária por causa do lixo e até de cobras que invadiam o terreno da escola, os professores, pais e alunos se empenharam numa missão para evitar até a interdição do espaço.
     O barco levou quase um ano para ficar pronto e faz parte da etapa final do Projeto Na Enchente da Maré – Uma Aventura no Berçário do Mar, contemplado com o Prêmio Embraco de Ecologia no final de 2013. De lá para cá, a iniciativa, que partiu da professora Kelly Cristine Dias, foi abraçada por todo o CEI. As crianças foram envolvidas em atividades de conscientização, os pais participaram de palestras e foram promovidos mutirões de limpeza. Agora, os pequenos marujos estarão sempre de olho no manguezal.


     Com binóculos e lunetas, os alunos observam se alguém depositou lixo, entulho ou mesmo causou qualquer agressão ao mangue que fica atrás da escola. A atividade é monitorada, registrada e já foi case de sucesso para outras unidades de educação. Os alunos não apenas aprendem sobre o meio ambiente, mas desempenham um papel ativo na comunidade inteira.



— Eles chamam a atenção dos pais, dos vizinhos, não deixam ninguém jogar lixo aqui — diz a professora Kelly Cristine Dias, que deu início ao projeto pedagógico. 
  Foram mais de dez meses de trabalho, envolvendo a Polícia Ambiental, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e até empresas da região. Hoje, até alunos de outras escolas e CEIs visitam o projeto.


— Infelizmente, o problema não está totalmente resolvido. Ainda tem quem venha jogar lixo e entulho. Mas acreditamos que um dia isso possa estar bem resolvido — diz a professora.
CEI Alegria de Viver, no Paranaguamirim

     Entrar numa casa feita de garrafas pet já seria uma experiência para repensar o consumo, mas entrar numa casa de garrafas pet que ainda serve de espaço para exposição de trabalhos científicos feitos pelos próprios alunos é incrível. O lugar é um dos destaques do CEI da zona Sul. Mas também há um viveiro gigante, com mudas e plantas que os alunos cultivam. Um corredor da escola, que antes servia apenas para a passagem, agora é uma trilha cheia de sensações. Cada metro quadrado tem elementos que servem ao aprendizado.


CEI Espinheiros, anexo ao Caic

O barco-espião é o xodó da criançada. Nele, as turmas se mobilizam para impedir que o mangue que fica atrás da escola seja transformado em depósito de lixo e entulho. O projeto é um modelo para várias ações ambientais da rede municipal. Mas também uma horta com produtos cultivados pelos alunos, um parque com obstáculos que incentivam os movimentos e até uma pista de motocas, para os alunos menores se divertirem e aprenderem noções básicas de trânsito.

CEI Cachinhos de Ouro, em Pirabeiraba

O CEI Cachinhos de Ouro parece um mundo encantado. Além dos projetos tradicionais, a direção criou espaços em que as crianças podem “colher” livros como se fosse num pomar. E “saboreá-los” sentadinhos em pneus pintados de rosa, na sombra. Os livros ficam ao alcance das mãos dos pequenos. Também há um salão de beleza que funciona quase como um camarim de teatro, com roupas e fantasias para que os alunos possam experimentar. Um parque criativo divide espaço com uma estação de tratamento de água com sons musicais e, com a participação dos pais, até uma recepção confortável foi construída com material reciclado.

CEI Miraci Deretti, no Espinheiros
    Andar pelo terreno onde está o CEI é uma experiência única. Há casas de madeira, um parque de pneus reciclados, obras de arte pintadas nas paredes e muros, uma horta em que os alunos acompanham o desenvolvimento de cada plantinha e um parque de sons, feito com tubos de PVC. Em vez de pedras e um terreno para as crianças correrem livremente, há texturas, trilhas, montes artificiais e gramados.
http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/geral/joinville/noticia/2015/08/centros-de-educacao-infantil de joinville-inovam-ao-criar-ambientes-que-oferecem-experiencias-divertidas 4825763.html


A criança e o futuro do nosso planeta


Uma frase muito curiosa, vencedora de um Congresso no Brasil sobre Vida Sustentável, diz: “Todos pensamos em deixar um planeta melhor para nossos filhos...Quando isso nos ocorrerá, pensar em deixar filhos melhores para o futuro do nosso planeta?”
A educação que se recebe em casa é o que determina as atitudes e as posturas dos filhos frente ao mundo. Uma criança que aprende o respeito e valores dentro de casa, através do exemplo de seus pais, crescerá e se tornará um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive no respeito ao nosso planeta. A educação das crianças cada dia está sendo levada a sério pelas creches, escolas, avós, irmãos mais velhos, companheiros do colégio e do pátio, além dos meios de comunicação.
http://www.guiainfantil.com/images/blog/300/313/001_small.jpg
Como eu posso garantir o desenvolvimento sustentável? Com atitudes simples, como fechar a torneira enquanto escova os dentes, não demorar no banho, jogar o lixo nos locais apropriados, comprar carros movidos a combustíveis alternativos, engajar-se em movimentos de ajuda comunitária, não depredar o patrimônio natural, limpar o quintal de sua casa, tratar com respeito as pessoas diferentes de você, e por aí vai.
Promover o desenvolvimento sustentável significa conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e o fim da pobreza. Em outras palavras, todos precisam gerar riquezas com o objetivo de distribuí-las do modo equilibrado, a fim de melhorar a qualidade de vida de todos, mas levando em conta a qualidade ambiental do Planeta.
Ao criar o mundo, Deus nos presenteou com uma diversidade de recursos naturais, que poderiam ser usados, mas que também teriam de ser preservados. No entanto, durante muito tempo, em nome do progresso e do desenvolvimento econômico, o homem usou e abusou desses recursos naturais. Conseqüentemente, eles foram se esgotando.
As metas do desenvolvimento sustentável são estas: satisfação das necessidades básicas da população, solidariedade para com as gerações futuras, preservação dos recursos naturais, elaboração de um sistema social que garanta emprego, segurança social e respeito a outras culturas, programas educativos e participação de cada um de nós nessa preservação.
Como despertar uma consciência ecológica nas nossas crianças, nos nossos filhos? Abaixo vão algumas dicas:
- Em primeiro lugar, dando exemplo dentro de casa, quanto à economia de energia, água, papel, evitanto toda forma de desperdício.
- Quando forem passear com eles, levar sempre sacos de lixo, e não jogar lixo em qualquer lugar.
- Se morarem em prédios, condomínios, realizarem gincanas de limpeza, dando às crianças essa responsabilidade, munindo-as de luvas, sacos de lixo e premiação quanto à limpeza. Crianças gostam de responsabilidades e desafios.
- Verificar se na escola do seu filho, são desenvolvidos projetos ambientais e consciência ecológica. Caso não haja esse tipo de ação, sugerir e se engajar no projeto.
- Locar filmes que tenham como foco a preservação do meio ambiente.
- Incluir na leitura dos seus pequenos livros que incentivam a preservação do meio ambiente.
Entrando no site www.canalkids.com.br/meioambiente, as crianças são levadas a pensar de maneira divertida e numa linguagem acessível nos problemas ambientais e até se inscreverem para fazerem parte do canalkids club.
Se realmente queremos deixar um mundo melhor para nossos filhos, a melhor coisa a fazermos é formar nas nossas crianças uma consciência ecológica desde cedo. Nosso planeta agradece.
http://br.guiainfantil.com/m/meio-ambiente/411-a-crianca-e-o-futuro-do-nosso-planeta.html

Educação ambiental infantil desenvolve a

consciência ecológica da criança

O trabalho da educação ambiental infantil deverá ser levado adiante com base na realidade sociocultural, procurando sempre despertar a autonomia, criticidade e responsabilidade


A educação ambiental pode ser definida como um processo que visa desenvolver uma população que seja consciente e preocupada com o ambiente e com os problemas que lhe são associados, e que tenha conhecimentos, habilidades, atitudes, motivações e compromissos para trabalhar individual e coletivamente na busca de soluções para os problemas existentes e para a prevenção de novos. É uma importante ferramenta, uma vez que sua implementação está prevista na Política Nacional da Educação Ambiental para todos os níveis de ensino, não como disciplina, mas como tema a ser incluído nos diferentes conteúdos programáticos.

Para que o professor possa traçar estratégias de trabalho com educação ambiental na educação infantil, é importante conceituar bem essa fase, que corresponde à educação oferecida do nascimento até e os seis anos de idade. Considerada nos dias atuais como indispensável, é ela que vai oferecer os fundamentos para o desenvolvimento da criança em seus diversos aspectos: físico, psíquico, cognitivo e social.  Nela as crianças buscam ativamente o conhecimento; para elas, brincar é mais importante que a ação mental. É pela brincadeira que ela aprende a conhecer a si própria e o mundo que a cerca. Durante a escolarização, haverá momentos de ação e de concentração, mas o importante é que todas as situações de ensino sejam interessantes.

O trabalho da educação ambiental, nesse estágio do desenvolvimento, deverá ser levado adiante com base na realidade sociocultural, procurando sempre despertar a autonomia, criticidade e responsabilidade. Terá por base o movimento, a música, as artes visuais, a matemática, a linguagem oral e escrita, a natureza e sociedade, assuntos que devem ser trabalhados constantemente, considerando ainda que as atividades buscarão uma interdisciplinaridade entre esses diversos eixos, apresentados de forma conjunta com temas principais.

O Referencial Curricular Nacional, no que se refere ao conhecimento do mundo, natureza e sociedade, determina que a ação educativa deve se organizar para que as crianças tenham desenvolvido as seguintes capacidades, conforme a idade: do zero aos três anos devem explorar o ambiente, para que possam se relacionar com pessoas, estabelecer contato com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse. Dos quatro aos seis anos os conhecimento anteriores deverão ser aprofundados e ampliados, garantindo-se, ainda, que as elas sejam capazes de interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural, formulando perguntas, imaginando soluções, manifestando opiniões sobre os acontecimentos, buscando informações, confrontando ideias, e estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos, bem como entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem, valorizando sua importância para a preservação das espécies e para a qualidade da vida humana.
http://cptstatic.s3.amazonaws.com/imagens/enviadas/materias/materia1879/m-educacao-ambiental-infantil.JPG
Algumas atividades que podem ser realizadas são as visitas e excursões a Áreas de Proteção Ambiental ou entidades afins.
Com o objetivo de apoiar o professor da educação infantil no desenvolvimento de suas atividades, particularmente na elaboração das aulas envolvendo educação ambiental, o CPT – Centro de Produções Técnicas elaborou o curso “Educação Ambiental Infantil”, no qual você receberá informações da professora Ginia César Bontempo, especialista em educação ambiental infantil.

Após fazer o curso e ser aprovado na avaliação, o aluno recebe um certificado de conclusão emitido pela UOV – Universidade On-line de Viçosa, filiada mantenedora da ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância.

Nesse contexto, devem ser realizadas visitas e excursões a Áreas de Proteção Ambiental ou entidades afins, com alunos da educação infantil ao ensino superior, como tema principal ou como parte de projetos interdisciplinares. Visitas ao lixão, ao horto botânico, às nascentes de um rio, a museus, à estação de tratamento de água, excursões a parques estaduais e nacionais são exemplos de atividades que podem ser desenvolvidas.

Esses momentos de visitação e vivência devem ser acompanhados de um trabalho prévio de coleta, apresentação e discussão de informações, e permeados por atividades envolvendo os diferentes conteúdos. Desses projetos, podem surgir mudanças de atitudes e propostas concretas de ação em relação à conservação do ambiente como, por exemplo, coleta seletiva de lixo, reutilização de resíduos sólidos na confecção de brinquedos e instrumentos, redução no consumo de material escolar, água e energia, entre outras.


Preservar também é coisa de criança

A preocupação com o meio ambiente é atual e envolve toda a sociedade. Veja como tratar o assunto desde o início da Educação Infantil

Cristiane Marangon, de Currais Novos, RN (novaescola@fvc.org.br)
Foto: Canindé Soares
Nirvânia e as crianças de pré-escola no lixão: mostrando a vida real. Foto: Canindé Soares
A questão ambiental está em alta por uma razão simples: necessidade de sobrevivência. Quanto mais cedo o tema for abordado com as crianças, maiores as chances de despertar a consciência pela preservação. Por isso, a educação para uma vida sustentável deve começar já na pré-escola. O objetivo definido pelo Referencial Curricular Nacional é observar e explorar o meio ambiente com curiosidade, percebendo-se como ser integrante, dependente, transformador e, acima de tudo, que tem atitudes de conservação.

Veja o exemplo da professora Nivânia Félix dos Santos, da Escola Municipal Ausônio Araújo, de Currais Novos, a 196 quilômetros de Natal, que implantou um projeto sobre o tema no ano passado. "A natureza dá condições para a sobrevivência do homem", explicou. "Por isso a necessidade de mostrar como preservar e minimizar a ação negativa."
Síntese do trabalho
Tema: Cuidados com o meio ambiente

Objetivo: Apresentar a natureza com suas belezas, curiosidades e fragilidades. Mostrar lados negativos e positivos da ação do homem e valorizar a preservação

Como chegar lá: Levante o conhecimento inicial da turma. Esse passo revela a direção que o trabalho deve tomar. Para que eles entrem em contato com o mundo real, leve-os para aulas-passeio. Todas as observações devem ser registradas em escritos e desenhos. Prepare uma passeata ecológica com todo o material produzido. Em uma conversa posterior, veja que conceitos foram ampliados. Por fim, confronte os conhecimentos prévios com os atuais

Dica: Para falar sobre Educação Ambiental com crianças é importante abordar assuntos que produzam resultados ao alcance delas. Um bom exemplo é cultivar uma horta e depois comer as verduras e os legumes plantados
Apresentação do temaO trabalho começou com uma roda de conversa. A professora potiguar levou para a classe imagens que ilustram o assunto. Nesse momento já foi possível perceber que a atividade não se esgotaria ali. "Essa é uma questão que todo professor quer abordar, mas não sabe por onde começar", explica Andréa Diniz, do Núcleo de Educação Infantil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. "Esse projeto prova que as crianças se interessam pela temática e chegam a formar suas próprias opiniões."

A curiosidade das crianças incentivou a continuidade e Nivânia preparou uma aula-passeio nos arredores da escola. O objetivo era observar a quantidade de lixo jogado nas ruas. Aqui fica registrado a importância dessa ação, pois em atividades desse tipo mostram o mundo real. "Ela poderia ter feito essa apresentação usando livros e fotos, mas preferiu mostrar a realidade", avalia Andréa. Na volta, já em sala, a garotada registrou o que viu em desenhos e escritos.

No dia seguinte, Nivânia fez uma comparação entre a situação das ruas e a do pátio. Era comum a sujeira após o lanche. Saíram, então, pelos corredores limpos antes do recreio apenas para observar. Na hora do intervalo, todos lancharam e aí veio a segunda parte. A professora pediu que eles notassem como o espaço tinha ficado sujo. Ela dividiu a turma em grupos e organizou uma competição. Distribuiu luvas, máscaras, sacos plásticos e pediu que fizessem a coleta.

O lixo recolhido foi levado para a classe. "Nesse momento pude trabalhar a seleção de materiais", lembra-se Nivânia. Entre a sujeira havia papel, plástico e alumínio. As crianças fizeram uma poesia e a ilustraram. A educadora pediu que eles pesquisassem mais sobre a coleta da cidade.

As crianças descobriram que todo o lixo de Currais Novos ia parar no lixão. E por que não ir até lá? Foi o que fizeram. Em mais uma aula-passeio as crianças conheceram catadores, alguns tão pequenos quanto eles, e os entrevistaram. Na sala, construíram uma maquete com sucata que simbolizava o local.

Outros tipos de poluição 
Nirvânia e as crianças de pré-escola no lixão: mostrando a vida real
Primeira etapa cumprida. Era hora de falar sobre a importância da água e, para isso, mais aula-passeio. Na primeira, ao rio São Bento, o foco eram as condições do local, que recebe todo o esgoto da cidade. "Eles ficaram incomodados com os restos de alimentos, animais mortos e utensílios que viram", constata Nivânia. Na sala, nova produção de textos. Na segunda saída, a turma foi ao povoado de Totoró conhecer um dessalinizador, que torna potável a água subterrânea, em geral imprópria para o consumo por causa do alto índice de sais. Na região Nordeste essa prática é comum em função da seca.

Para falar sobre a poluição do ar, Nivânia programou uma visita à Cerâmica Currais Novos Ltda. Antonio Izidorio, gerente do estabelecimento, mostrou o processo de fabricação de telhas e tijolos. Duas coisas incomodaram. A primeira foi a grande quantidade de madeira utilizada para manter acesos os fornos que secam a produção e; a segunda, a fumaça que sai pelas chaminés.

O educador ambiental Marcelo de Queiroz Telles garante que o passeio à olaria, como forma de mostrar esse tipo de poluição, foi um bom exemplo. "Na verdade, qualquer fumaça representa isso", afirma Telles. Nivânia acertou quando foi à cerâmica, mas é preciso esclarecer que, independentemente dos prejuízos ao ar, a empresa também traz benefícios, como empregar pessoas que dependem dessa atividade para viver e fabricar produtos importantes para o ser humano. "Não se pode deixar a impressão de que a empresa é a única vilã", explica Telles. Nesse caso, é importante mostrar outras maneiras de aquecer os fornos. "É interessante fazer um exercício de listar formas de produção menos poluentes."

Depois dessa experiência, as crianças produziram desenhos e escritos e ainda discutiram o desmatamento e suas conseqüências. Nivânia reforçou a importância de preservar a natureza e direcionou o trabalho para um fechamento. Reuniu todo o material produzido e organizou uma passeata ecológica. "As pessoas na rua paravam para ver a manifestação", lembra-se a diretora Rita do Carmo Bezerra Cruz Dantas. Na volta, apresentaram um teatro aos pais. "Mesmo que a comunidade não seja envolvida em todas as etapas do trabalho, é importante que participe da finalização, porque ela toma conhecimento do trabalho", avalia Andréa.

É bom ressaltar que Nivânia valorizou todas as brincadeiras e a expressão por meio de diferentes linguagens, como desenhar, cantar, dramatizar e escrever, que são essenciais na Educação Infantil. "Sem dúvida, esse trabalho tem muitos méritos, mas é necessário tomar alguns cuidados", alerta Andréa. "Não é preciso contemplar tantos assuntos, pois isso pode cansar." Outra coisa que faltou foi levantar o conhecimento prévio das crianças, para compará-lo com o posterior. "Essa etapa traz informações preciosas que garantem uma avaliação eficaz."

O trabalho, sem dúvida, contribui para a formação de uma consciência ecológica infantil. E isso está mais que provado, pois eles conseguiram resolver problemas que lhes foram propostos. "Agora a sujeira do recreio é menor e todos incentivam a limpeza", garante Rita do Carmo.
Uma aula-passeio ao redor da escola para observar a quantidade de detritos jogado nas ruas: constatação de desrespeito
Após a hora do lanche, a garotada sai recolhendo embalagens jogadas no chão: cooperação com a limpeza do espaço em que vivem
Em sala, todos participam da seleção do material coletado: separação de plásticos, papéis e latas de alumínio
A turma visita uma das olarias da cidade, que queima muita madeira para secar a produção: bom exemplo para demonstrar a origem da poluição do ar
Para conhecer meio ambiente
O professor em geral resiste a abordar qualquer assunto que não domine. Educação Ambiental é um deles. "Não é necessário, porém, ter um grande conhecimento sobre a natureza para falar sobre ela", garante o educador ambiental Marcelo de Queiroz Telles. "É preciso, sim, o básico para criar habilidades e ter a capacidade de compartilhar o saber."

Telles lista uma seqüência pela qual o docente deve passar antes de qualquer ação em sala:

Sensibilização — uma pessoa só consegue parceiros se estiver sensibilizada. Isso pode ser feito por meio do lúdico. Além de ser uma forma prazerosa de aprender, atinge tanto crianças quanto adultos;

Informação — o conhecimento inicial pode ser adquirido em palestras, materiais impressos e sites;

Mudança de comportamento — é fundamental mudar as atitudes, pois não convence uma pessoa ter um bom discurso sobre a importância da água, por exemplo, e continuar escovando os dentes com a torneira aberta;

Incentivo — é muito difícil trabalhar sozinho e sem o apoio dos colegas. Se a iniciativa não for de cima para baixo, ou seja, da direção para o corpo docente, é uma boa oportunidade para sensibilizar e despertar em todos o interesse por participar;

Estratégia — o professor deve escolher um caminho, ou seja, selecionar um assunto (água, lixo, desmatamento, ar) e uma forma de trabalhá-lo.

É importante ter claro que essa atividade não deve se limitar a datas comemorativas, como o Dia da Árvore. "É preciso fazer já, pois o planeta não suporta mais o modelo atual de desenvolvimento. Ele é insustentável", afirma Telles. "Essa é uma responsabilidade não só dos ecologistas, mas de cada um de nós, cidadãos e educadores."


PROJETO: A TERRA PEDE SOCORRO




A questão ambiental tem me preocupado muito nos últimos anos e, após ter visto uma pesquisa sobre o destino das águas no nosso planeta na revista Tópicos, publicação do CREA – ES, minha preocupação tornou-se insustentável.
A exploração irracional dos recursos hídricos, a falta de política de controle da poluição e os desmatamentos já produzem seus efeitos perversos no meio ambiente.
Você já se imaginou vivendo sem água potável? Pois isso pode acontecer.
Os números das pesquisas para assuntos do meio ambiente apontam para uma grande crise mundial no ano  2016. A situação do Espírito Santo é bastante crítica. A previsão é de que, dentro de dez anos, o nosso estado esteja enfrentando a escassez total de água.
As crianças têm um potencial imenso e anseiam por fazer algo pelo planeta, mas precisam de informações e encorajamento. Mais importante, ainda, é despertar-lhes a consciência sobre o poder de cada um para influir sobre os acontecimentos.
É indispensável, portanto, fazer algo pelo nosso planeta. A escola é, sem dúvida, um espaço e deve desempenhar o papel de conscientizar alunos e educadores na busca de uma qualidade de vida, de modo que todos possam mudar para transformar o meio ambiente.
Como educadora, senti que precisava de algo concreto para sensibilizar nossa comunidade escolar, acreditando que a questão ambiental centra-se principalmente no desenvolvimento de valores, atitudes, posturas éticas, bem como no domínio de procedimentos. Parti, então, para a busca dessa conscientização, desenvolvendo o projeto “A Terra pede socorro”, que foi trabalhado desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.
 Objetivos do projeto
- Compreender a visão de Educação Ambiental, baseada na transformação de valores e mudança de atitudes.
- Reconhecer a interferência incorreta do homem no equilíbrio ecológico.
- Identificar-se como parte integrante do meio ambiente.
-.Perceber a importância da participação individual e coletiva na preservação do meio ambiente.
- Reconhecer a importância da água em nossa vida.
- Conhecer a Declaração Universal dos Direitos da Água.
-.Conhecer o conjunto de leis na estruturação das organizações governamentais e não-governamentais, bem como na manifestação de ações de cidadania e defesa do meio ambiente.
- Informar e orientar sobre a importância do saneamento básico e da preservação das águas.
- Buscar novas maneiras de proteção ambiental, idéias vitais de como preservar a água e o verde.
- Conhecer a Lei n°5.818, de 29/12/98, que dispõe sobre a política estadual de recursos hídricos.
- Proteger o que há de mais importante no mundo _ o meio ambiente e as pessoas.
   Atividades
- Abertura oficial com momento cívico abordando o assunto. Contatos com autoridades e diretores de escolas
- Palestra pelo representante do Sindaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente) para pais e alunos da escola
- Pesquisas sobre reciclagem do lixo e como efetivá-la
- Realização de concurso de frases e produções
- Confecção de  faixas com frases elaboradas pelos alunos
- Confecção de camisa para o evento
- Produção e criação de uma peça de teatro sobre o tema proposto, elaborada pelos alunos e supervisionada pelos professores de Ciências, Biologia, Química e Redação, abordando: chuva ácida; desmatamento; animais em extinção; lixo em excesso e sua reciclagem; efeito estufa / aquecimento global; buraco na camada de ozônio; poluição das águas, do ar e do solo; desenvolvimento sustentado; que meio ambiente queremos?
- Apresentação desse trabalho para toda a comunidade escolar
- Produção de folders  sobre a importância do meio ambiente – integração entre Artes e Português
- Confecção de maquetes mostrando destruição e preservação do meio ambiente
- Preparação de um manifesto por melhores condições de vida, entregue ao Secretário  Estadual de Meio Ambiente
- Projeção de vídeos
- Leitura e trabalho com o livro O “boom” da poluição,  de Milson Henriques. Tarde de autógrafos com o autor
- Apresentação de peça teatral O “boom” da poluição, baseado no livro lido
- Interpretação de informativos, letras de músicas, poesias
- “O amigo verde” – cada aluno trouxe uma planta para ser trocada com seu amigo
- Confecção de brinquedos ecologicamente corretos pelos alunos de Educação Infantil
- Produção pelos alunos do Ensino Médio do “Jornal Ambiental” que foi distribuído a toda a escola e comunidade local.
- Apresentação de músicas de compositores/cantores: Bia Bedran, Milton Nascimento, Chitãozinho e Xororó, Guilherme Arantes
- Montagem de murais
- Excursão a uma estação de tratamento de água – Cesan (Companhia Espírito-Santense de Saneamento).
- Montagem de um mural da ecologia (com frases e figuras alusivas) elaborado pelos alunos
- Noite de socialização dos conhecimentos, quando todos os alunos da escola se propuseram a mostrar, de forma dramatizada, a parte específica que estudaram, uma vez que o projeto sobre meio ambiente foi dividido em partes para cada turma, havendo um professor coordenador para o assunto
- Panfletagem nas escolas da comunidade, convidando para o ato público
- Preparação   de   faixas,   cartazes,   maquetes,   e   slogan-chave   para a campanha
Algumas frases produzidas pelos alunos e usadas nas faixas da passeata:
  • · Os primeiros 500 anos foram para destruição, faremos outros 500 para reconstrução.
  • · Fui no Itororó beber água e não achei!
  • · Somos filhos da mãe natureza, ficamos órfãos a cada dia!
  • · Se o nosso verde acabar, a coisa vai ficar preta.
  • · Acabar com a camada de ozônio, vai ser a maior furada.
  • · Não sou meio, sou todo ambiente.
  • · Preserve o verde, o verde é vida.
  • · Vamos preservar. Pare de desmatar!
 · O que acontece quando você destrói uma árvore?
   Transforma-se o AR
                           que VO
                                             REspira.
- Realização de passeata e de ato público na pracinha do bairro envolvendo escolas da comunidade.
A passeata realizou-se no dia 5 de junho de 2000, Dia Internacional do Meio Ambiente, encerrando-se com um ato público “A Terra pede socorro”, na praça principal de Vila Velha.
A passeata contou com a participação de todos os alunos, coordenadores e educadores da instituição, incluindo a  Univila (Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas de Vila Velha) e outras escolas, num total de 1.500 participantes.
A saída do Centro Educacional Michelangelo, Glória, foi às 9 horas, em direção à Praça Duque de Caxias, no centro de Vila Velha, onde foi montado um palanque.
Durante a passeata, estiveram presentes policiais, carro de som, grupo de capoeira, imprensa, com o apoio da prefeitura municipal, de comerciantes, moradores e motoristas que contribuíram para o sucesso do evento.
Durante o percurso, foram observadas dificuldades que batiam de frente com as propostas do projeto, divulgadas durante o movimento. Enquanto os participantes expunham idéias de preservação ambiental, os próprios panfletos da campanha eram jogados no chão ou em bueiros devido à falta de lixeiras em grande parte do caminho. Isso demonstra o descaso em relação à higiene e conseqüentemente, à preservação ambiental.
Na chegada à praça, aconteceram várias apresentações e todas as escolas tiveram oportunidade de expor suas concepções em relação aos problemas ambientais.
Foi apresentada a peça “O “boom “ da poluição”:
Uma cidade, quase morta, recebe uma proposta de casamento do Progresso, porém, junto com ele vem a irmã Poluição. O dilema da proposta é: ou a cidade casa com o Progresso e torna-se poluída, ou a cidade morre de velhice. O desfecho da peça mostra que pode haver progresso com controle da poluição.
Aconteceu também a apresentação da montagem teatral “Resgatando a natureza”, dos professores da Educação Infantil, que trouxe como mensagem  “A criação do mundo e o homem destruindo”. Esta montagem apresentava um carcará, uma espécie de ave de rapina, que afronta a existência divina e a criação de Deus. Outras escolas participaram da manifestação com faixas.
 Divisão dos temas por série
- Educação Infantil, 1ª e 2ª séries – Meio ambiente (em geral).
- 3ª e 4ª séries – Poluição das águas: tratamento da água; uso/desperdício; água potável; abastecimento; lixo industrial; aquecimento em geleiras; esgoto/tratamento do esgoto; consumo.
- 5ª série – Poluição do ar:  fumaça, minério, problema da Grande Vitória.
- 6ª série – Preservação da fauna e da flora: animais em extinção; destruição/ preservação; desmatamento; reflorestamento; preservação das espécies; ecossistemas; instituições que trabalham na preservação: Projeto Tamar; que visa a pesquisa e preservação das tartarugas marinhas;  Avidepa (Associação Vila – Velhense de Proteção Ambienal).
- 7ª série –  As Ongs; interferências causadas pelo homem  sobre a  natureza;  as conseqüências sofridas pelo homem em decorrência da transformação inadequada do meio ambiente.
- 8ª série – Poluição do solo,  uso indiscriminado dos agrotóxicos, conseqüências e alternativas; lixo, reciclagem, utilização, coleta seletiva.
- 1° ano do Ensino Médio – Efeito estufa; aquecimento global.
- 2° ano – Camada de ozônio; chuva ácida; poluição sonora.
Auto-avaliação
A auto-avaliação foi  feita pelos alunos como verificação de seu próprio desempenho. Analisar seu progresso,  reconhecer  pontos fracos e fortes e  resolver o que precisa ser feito,  tudo isso fez com que os alunos se envolvessem e tivessem uma participação mais ampla no processo de aprendizagem. Do ponto de vista pedagógico, todo esse processo torna os alunos mais interessados e responsáveis por seus atos.
Avalie-se
Você vai avaliar seu desempenho nas atividades realizadas dentro do projeto “A Terra pede socorro”. Vai pensar nas suas atitudes durante os trabalhos e responder às perguntas abaixo:
a)     Você colaborou com a professora e com os colegas? Como?
b)     Participou de todas as atividades? Explique.
c)      Você leu o livro O” boom” da poluição com atenção? Em casa ou na escola? Qual  a sua opinião?
d)     Participou da passeata? Faça um comentário sobre ela.
e)     Você se envolveu no projeto “A Terra pede socorro”? Como?
f)        Que nota você merece?
Realmente, este foi um momento muito rico de troca de conhecimentos e, certamente, toda a comunidade saiu lucrando com o trabalho. É compensador ouvir um pai falar que seu filho de cinco anos cuida para que a água não seja desperdiçada e para que o lixo em casa seja colhido seletivamente.
O ideal é estimular a cidadania planetária, de maneira que os destruidores passem a ser os defensores, tanto na fala, quanto nos atos.
E você, profissional da educação? Você nem imagina a força que tem em sala de aula com seu aluno. Que tal se incomodar e transformar-se e a seus alunos  em grandes defensores do planeta?
A Terra pede socorro!
Sensibilize-se, faça algo por ela!
Fonte:  Neuza Maria Marinho Gomes é pedagoga com especialização em Educação, Supervisão e Administração Escolar
http://pedagogiaaopedaletra.com/projeto-a-terra-pede-socorro/



PROJETO: RECICLANDO LIXO

Quanto lixo produzimos!



Objetivo(s) 
  • Conscientizar as crianças de que qualquer ser humano é um produtor de lixo;
  • Fazer com que os pequenos de 4 e 5 anos percebam a quantidade de lixo que uma família pode produzir;
  • Identificar os tipos de lixo que podem ser reciclados;
  • Diferenciar os tipos de lixo produzidos.
Conteúdo(s) 
  • Natureza e sociedade;
  • Lixo;
  • Reciclagem. 
Ano(s) 
Pré-escola
Tempo estimado 
3 dias
Material necessário 
  • Sacos de lixo;
  • cestos de lixo com destinações específicas;
  • cartolinas;
  • tintas;
  • canetinhas para a confecção de cartazes e resíduos sólidos (lixo) domésticos.
Desenvolvimento 
1ª etapa 
Introdução

A maneira como nos relacionamos com o ambiente e com as pessoas que nos cercam, constitui o nosso modus vivendi. Portanto, a nossa vida nunca é isolada ou separada da sociedade na qual estamos inseridos.

Um grande conflito pelo qual a humanidade passa é repensar a relação que mantemos com o meio ambiente. Assim sendo, quanto mais cedo as crianças perceberem que fazem parte da natureza, tanto melhor para sua convivência futura.

Frequentemente as crianças, particularmente as que vivem nos grandes centros urbanos, associam a palavra natureza apenas ao campo, a um sítio, uma fazenda, à praia ou à floresta. Poucas são aquelas que percebem o bairro da escola ou de sua residência como natureza. Mas, é preciso que desde a Educação Infantil, os pequenos compreendam que, ainda que transformadas pela ação humana, as cidades onde moramos fazem parte da natureza, do ambiente.

Estimule as crianças da sua turma a perceberem como vivem e se relacionam com a natureza e a sociedade. Compreender quanto lixo produzimos pode ser uma importante ferramenta de percepção para os pequenos.

Comece sensibilizando sua turma sobre o assunto "lixo". Uma sugestão é convidar as crianças para duas atividades de observação do pátio: os pequenos podem fazer uma visita antes do recreio e outra logo depois desse período, antes do momento da limpeza. Você pode fotografar os mesmos lugares nos dois momentos, organizar uma roda de conversa e mostrar as imagens às crianças. É importante que eles relatem o que viram e que tenham percebido diferenças entre o "antes" e o "depois".

Outra possibilidade é fazer com que a turma visite uma das salas de atividades no final do dia e outros espaços da escola (biblioteca, secretária, refeitório) para que possam comparar a quantidade de lixo produzida em cada um desses ambientes. Isso cria nas crianças a noção de que, independentemente da área de atuação das pessoas, todos produzimos lixo.

2ª etapa 
Nesta etapa é importante que as crianças possam refletir um pouco mais sobre a produção de lixo. Você pode solicitar que os pequenos tragam de casa a produção de um dia de lixo. Mas é preciso tomar cuidado nessa solicitação, pois as crianças podem querer trazer qualquer tipo de lixo. Oriente sua turma e os pais das crianças para que separem somente resíduos inorgânicos, como as embalagens, sem arestas cortantes e que não apresentem perigo às crianças.

Quando esses resíduos forem trazidos, permita que as crianças os manipulem livremente. Veja se elas brincam com o lixo e observe como elas fazem isso. Aos poucos, conduza a brincadeira para que a turma classifique os tipos de embalagens e lance perguntas para que eles percebam que a quantidade de lixo trazida por cada uma das crianças muda, de acordo com os hábitos familiares. É possível, ainda, que as crianças já queiram separar as embalagens de acordo com critérios que elas mesmas vão estabelecer (cores, formas etc.).

Ao final, proponha uma nova roda de conversa para que os pequenos exponham seus critérios, contem sobre a origem do lixo produzido e avaliem a atividade.

3ª etapa 
Relembre com as crianças as atividades dos dias anteriores. Aproveite esta oportunidade para explicar sobre a produção do lixo nas cidades e sobre a necessidade de se reduzir esta produção.

Convide as crianças a comentar o assunto e a rever a maneira como lidaram com o lixo no dia anterior: existe algum tipo de lixo que possa ser reutilizado? Eles seriam capazes de selecionar estes materiais?

Um bom exemplo é o das folhas para desenhos. As crianças adoram desenhar e, na maioria dos casos, desenham apenas em uma das faces do papel. Orientá-las a utilizar a outra face pode ser uma boa sugestão.

Outra sugestão é trabalhar com as crianças receitas culinárias feitas a partir de cascas de frutas - que, normalmente, são desprezadas no lixo.

Você também pode orientar as crianças para que levem as embalagens dos produtos que consomem em casa nas grandes redes de supermercados, pois muitas já possuem postos de coleta seletiva.

Para aproveitar a curiosidade das crianças, organize algumas entrevistas com funcionários da pré-escola sobre o lixo produzido. As crianças podem elaborar questões relacionadas ao tipo de lixo, quantidade e destinação. Certamente as merendeiras terão respostas diferentes daqueles funcionários que trabalham na secretaria ou na biblioteca.

Tendo treinado essas entrevistas na classe e na escola, peça para que as crianças entrevistem os seus próprios familiares, a fim de comparar os lixos produzidos em diferentes casas, ainda que em um mesmo contexto urbano.

É muito importante também que as crianças interajam, desde cedo, com outras fontes de pesquisa, como livros e filmes. Você também pode levar os pequenos para a sala de informática e orientá-los na navegação por sites como o Meu Planetinha, que traz vídeos, testes, textos e sugestões de livros que você pode compartilhar com a turma.

Abaixo, alguns links que podem ser úteis para esta etapa:
TEXTO: Que sujeira!
TEXTO: Para onde vão as garrafas plásticas?
TESTE: A encrenca do lixo
LIVRO: Reciclagem - A aventura de uma garrafa
LIVRO: Seis razões para diminuir o lixo do mundo
Canal LIXO, do Planeta Sustentável 
Infográfico: os símbolos da reciclagem 
Infográfico: onde descartar o lixo?
Infográfico: lixão verde 

Se quiser aprofundar com as crianças o assunto "para onde vai o lixo do qual não cuidamos direito", veja os textos sobre a viagem que a jornalista Liana John fez junto com pesquisadores pelo oceano Atlântico em busca de lixo.
Apresentação da viagem 
Mapa da viagem
Álbum fotográfico da viagem
Matéria publicada na revista National Geographic 

4ª etapa 
Depois de ouvir o que os pequenos descobriram nas entrevistas e nas interações com os livros ou na sala de informática, chega o momento de saber das crianças quais são as ideias que elas propõem para melhorar a destinação do lixo na escola e em casa. Uma das possiblidades é a confecção de cestos coloridos com a identificação do tipo de lixo que pode ser jogado neles, o que vai suscitar outra discussão, sobre a destinação dos resíduos que produzimos.

Conte aos pequenos que alguns materiais podem ser reaproveitados de uma maneira diferente. Por isso, eles precisam ser separados daqueles que não servem mais. Para facilitar a compreensão das crianças, ajude-as a criar um sistema de classificação de lixo que lhes seja mais fácil de entender. Normalmente, elas optam pelo que pode ser reciclado e aquilo que não pode. Outra classificação possível, fácil de ser feita, é com relação ao tipo material do lixo. Os tipos mais usados para as embalagens são papel, plástico, vidro, metal e material orgânico. O mais importante é que haja a percepção do que pode ser reciclado ou reutilizado e que esse material seja separado para isso.

Avaliação 
Para analisar se os pequenos compreenderam quanto lixo produzimos e se aprenderam a importância da reciclagem, proponha uma avaliação usando um esquema de labirinto. Desenhe um labirinto para ligar o lixo ao seu cesto correto de destinação e peça para as crianças pintarem esse caminho com cores diferentes.

Você também pode elaborar uma caça ao tesouro com a turma. O tesouro pode ser o cesto onde o lixo deverá ser jogado. Como cada pista leva a uma pista posterior, elabore frases ou perguntas que levem os pequenos a concluir, por eles mesmos, para onde cada pista os está conduzindo. Sendo assim, a última pista é uma embalagem escondida que precisa ser jogada no cesto correto. Como são cinco cestos diferentes, a turma poderá ser dividida em cinco grupos.

Outra atividade possível para avaliar os avanços das crianças é elaborar um "Basquete da Reciclagem". Faça cinco cestos de lixo - um para cada tipo de material - e providencie cinco bolas de cores diferentes com os nomes desses materiais. As crianças deverão acertar os cestos com as devidas bolas.

É importante perceber que essa avaliação tem por finalidade fazer com que as crianças incorporem, ainda na Educação Infantil, a questão da classificação do lixo e a sua forma certa de destinação.
http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/quanto-lixo-produzimos

A reciclagem e as crianças


Conselhos de como explicar às crianças sobre reciclagem de resíduos

Saber reciclar todos os resíduos, respeitar o meio ambiente, e saber o que fazer para preservar nossa natureza, são alguns dos ensinos que nós, pais, podemos passar para nossos filhos. Somente assim eles crescerão com a mentalidade de que é necessário lutar e fazer cada um a sua parte para salvar e conservar nosso planeta.
E para isso só é necessário vontade, desejo e persistência. Vale ressaltar que o exemplo dos pais tem muito mais resultado que muitos discursos. No dia 17 de maio se comemora o Dia Mundial da Reciclagem. Mais do que comemorações, são necessárias atitudes dia após dia. A partir dos 3 anos de idade, as crianças já podem aprender a separar os resíduos.

Día Mundial da Reciclagem

As crianças e a reciclagem
No princípio, o ensino vem do exemplo que dão seus pais. Se, desde pequeno, a criança observa o cuidado e o hábito de separar os materiais (vidros, papéis, plásticos, etc.), também será levado a ter o mesmo comportamento depois. O cuidado com o meio ambiente começa dentro das nossas casas. Logo, a criança pode aprender mais detalhes da reciclagem e da reutilização de materiais na escola.
A reciclagem, em âmbito mundial, caminha ainda a passos muito lentos. Na Espanha, por exemplo, só se recicla 11% dos resíduos. Em países como Holanda e França, já se recicla de 30 a 50%.
O Brasil, mesmo quando comparado a alguns países desenvolvidos, apresenta elevados índices de reciclagem. O país desenvolveu métodos próprios para incrementar essa atividade e o maior engajamento da população pode contribuir ainda mais, para o aumento do índice de embalagens reaproveitadas.
Como explicar a reciclagem às crianças
Primeiro ensinando-as como selecionar o lixo e onde devemos depositá-lo. Os resíduos podem ser separados em 5 grupos: o de papel, vidro, plástico, restos de comida, e outros mais orientados ao óleo, brinquedos, pilhas, etc. Existem cinco tipos de lixeiras onde devemos jogar o lixo:
1- Lixeira azul: destinado para papel e papelão.
2- Lixeira verde: destinado para vidros, cristal.
3- Lixeira vermelha: para as embalagens de plástico e briks , fora os de metal.
4- Lixeira amarela: para as embalagens de metal e aço.
5- Lixeira marrom: para os restos de comida, ou seja, para a matéria orgânica e também para outro tipo de restos como as plantas, tampas de cortiça, telas, terra, cinzas, pontas de cigarro, etc.
6- Lixeiras complementares: para jogar restos de óleo, brinquedos quebrados e pilhas.
Por que temos que reciclar
É necessário explicar passo a passo porque temos que reciclar. As crianças precisam saber o porque das coisas para fazê-lo. É necessário fazê-las entender que a reciclagem existe para evitar a destruição do nosso meio ambiente.
Exemplos:
1- Papel – para fabricar uma tonelada de papel é necessário utilizar entre 10 e 15 árvores, 7800 Kw/h de energia elétrica e uma grande quantidade de água. Ao reciclar o papel, se reduzirá o corte de árvores, se economizará energia elétrica e uma grande quantidade de água. Além disso, estaremos protegendo animais como os insetos e os pássaros, que dependem muito das árvores para sobreviverem.
2- Vidro – O vidro é reciclável porque está feito de areia, carbonado de cal, carbonato de sódio, materiais que requerem muita energia para sua fabricação. Para fundir vidro descartável se requer menos temperatura que para fabricá-lo com matéria-prima virgem.
3- Aluminio - Pode-se encontrar alumínio em um mineral chamado bauxita. Para extraí-lo e processá-lo requer uma grande quantidade de energia elétrica, sendo que se obtivermos o alumínio reciclando-o, se economizará quase 95% de energia. 
O que podemos fazer para educar as crianças
Podemos seguir a regra dos quatro erres: reduzir, reutilizar, reciclar e recuperar. Reduzir a quantidade de lixo, reutilizar embalagens e sacos, reciclar materiais como o plástico, e recuperar materiais para voltar a utilizá-los.
Paralelamente à educação meio ambiental que devem dar aos seus filhos, os pais também devem seguir algumas normas como sugestão no seu dia-a-dia:
1- Escolher com cuidado os produtos que se compra, considerando as possibilidades de reutilização das embalagens.
2- Evitar comprar produtos com muita embalagem.
3- Sempre que for possível, reciclar os sacos de supermercado para envolver o lixo ou para levá-los quando vão às compras em feira, etc.
4- Reciclar os papéis que utilizamos em casa.
5- Evitar impressões de papel desnecessárias.
6- Fazer com que as crianças usem mais o quadro negro que os papéis.
7- Escolher papéis reciclados.
8- Comprar bebidas em garrafas recicláveis.
9- Usar lâmpadas de baixo consumo.
10- Difundir suas experiências de reciclagem com amigos e familiares. 
http://br.guiainfantil.com/m/meio-ambiente/221-a-reciclagem-e-as-criancas.html



PROJETO: HORTA
Plantando saber

Montar uma horta com um grupo de 3 anos amplia o contato com o meio ambiente e ensina as crianças a cuidar de seres vivos

Carolina Costa (novaescola@fvc.org.br)
TERRA À VISTA! Na Creche Doraci Dália Granito, cada criança cuidou de uma alface. Nenhuma planta morreu. Foto: Gilvan Barreto
TERRA À VISTA!  Na Creche Doraci Dália Granito, cada criança cuidou de uma alface. Nenhuma planta morreu. Foto: Gilvan Barreto
Vamos plantar uma horta? Ao propor esse desafio às crianças da Creche Municipal Doraci Dália Granito, em Teresópolis, a 90 quilômetros do Rio de Janeiro, a professora Camila de Mattos Afonso não se surpreendeu com a receptividade da turma. "Muitos deles são filhos de pequenos agricultores. Por isso, imaginei que fossem mesmo se empolgar com a proposta", recorda. Com a ajuda da diretora Marlúcia Dias Mendes, Camila conseguiu um espaço livre no jardim da escola e começou a pensar em maneiras de os pequenos aproveitarem ao máximo a atividade. A ref lexão virou um projeto didático que começou longe da terra, dentro da sala (confira o passo-a-passo do trabalho).
"Quem sabe o que é uma horta?", perguntou Camila à turma. Vários dedinhos se levantaram. A educadora falou dos cuidados necessários para que os vegetais vinguem, como água e sol em abundância, e da responsabilidade de acompanhar o crescimento de outro ser vivo. O contato com plantas e pequenos animais ajuda crianças de até 3 anos a entender a importância da natureza, estabelecendo relações entre o meio ambiente e suas formas de vida, como sugere o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Em seguida, Camila organizou uma visita à cozinha da creche, onde a turma pôde ver frutas, verduras e legumes sendo manuseados antes de ir para o prato. Ela aproveitou o momento para falar de cuidados pessoais, reforçando noções básicas de higiene, como lavar bem as mãos e os alimentos - uma vez que existe o risco de a sujeira contaminar a comida.

DO COMEÇO AO FIM Iniciar a plantação com mudas consome menos tempo. Em um mês elas estão prontas para colher
DO COMEÇO AO FIM Iniciar a plantação com mudas consome menos tempo. Em um mês elas estão prontas para colher
Essas atividades preliminares servem para explicar como a horta está presente, de uma forma ou de outra, no dia-a-dia de todos nós. Depois disso, ficou simples explorar a experiência direta dos pequenos com as plantas. "Até a idade de 3 anos, quanto mais o professor oferecer chances de exploração, mais fácil será para as crianças aprender", afirma Rosângela Veliago, assessora de redes públicas e de escolas particulares na área de Educação Infantil. Camila preferiu montar a horta com mudas - e não com sementes, cujo desenvolvimento exige mais tempo. Produtores da vizinhança e alguns pais doaram os pés de alface, e cada criança passou a ter uma planta sob seus cuidados. Depois de um mês de atenção diária, nenhuma alface morreu ou foi atacada por pragas. Quando finalmente chegou a hora de colher os frutos - ou melhor, as verduras -, Camila levou os pequenos para um passeio na quitanda. Lá foi possível conhecer outras espécies vegetais e escolher novos ingredientes para a suculenta salada preparada na volta à escola.
A horta gerou ainda um efeito colateral que a professora nem havia imaginado: "Os que antes não gostavam de comer verduras começaram a degustar a alface que eles mesmos haviam plantado", conta Camila. "Até que tem um gosto bom, né?", confessou um dos meninos.
http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/0-a-3-anos/plantando-saber-467331.shtml


Projeto Horta - Turminha do Nova Lima.

olá pessoal, mais uma vez estamos aqui para divulgar mais um projeto que esta sendo realizado no CEINF- Nova Lima, um projeto que esta no inicio, no entanto, já podemos observar o desenvolvimento dos  pequenos.
tenho certeza que até ao termino do projeto, os alunos da pré-escola 1B, terá uma aprendizagem significativa.
 PROJETO HORTA
Professora Simone Louveira
APRESNTAÇÃO.
O "projeto horta- plantar é preciso", será desenvolvido no Centro de Educação Infantil xxxxxxxxxxx, localizado na cidade de Campo Grande- MS.
com inicio previsto para a primeira quinzena de julho até a primeira quinzena de outubro de 2013, o referido projeto terá como público alvo as crianças de 4 a 5 anos de idade, matriculada nesta instituição de educação Infantil
INTRODUÇÃO.
Este projeto enfoca a importância  de incentivamos o cuidando com as plantas em que vivemos e propiciamos  aos nossos pequenos  o contato desde cedo com a natureza.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998, vol 3 p.179) ressalta a importância.
 cuidar de plantas e acompanhar seu crescimento podem se constituir em experiência bastante interessantes para as crianças. o professor pode cultivar algumas plantas em pequenos vasos ou floreiras, propiciando às crianças acompanhar suas transformações e participar dos cuidados  que exigem, como regar, verificar a presença de pragas etc. se houver possibilidade, as crianças poderão, com o auxilio do professor, participar de partes do processo de  preparação e plantio de uma horta coletiva no espaço externo.
portanto, acreditamos que devemos propiciar aos alunos momentos em que eles aprenderam a respeitar, zelar e a cuidar  do meio ambiente, para que as crianças percebam-se como parte do ambiente.
OBJETIVOS:
  • Participar de diferentes atividades envolvendo a observação, a pesquisa, a comunicação e o registro desses conhecimentos.
  • oportunizar momentos em que as crianças participaram do cultivo e do cuidado com a horta.
  • despertar o interesse das crianças para o cultivo de horta e conhecimento do processo de germinação.
  • incentivar o consumo de alimentos importantes como os vegetais através de atividade que estimule cuidados a acompanhamento no crescimento desses alimentos.


    DESENVOLVIMENTO
    O projeto será desenvolvido da seguinte forma.
    • apresentação de um vídeo infantil apresentando o plantio de uma horta,
    • após a apresentação, roda de conversa, para fazer levantamento dos conhecimentos prévios das crianças e suas curiosidades.
    • planejar uma aula passeio, para visitar uma horta.
    • fazer o reconhecimento do espaço em que será feito o plantio.  nesta etapa, o professor deve aproveitar para conversar com os alunos, abordando questões como é uma horta e para que serve, baseados na visita à horta e ao vídeo assistido, as crianças poderão expor suas ideias.
    • exploração do espaço da horta, mostrando suas partes e os instrumentos que serão utilizados para a semeadura, como manusear os instrumentos (pá, rastelo, regador) na preparação da terra.
    • apresentação do que será plantado, explicando para as crianças o valor nutricional do alimento e para que servem as vitaminas que estão contidas nele, a experimentação da  verdura, conhecer o gosto do alimento para tanto, deve ser preparado algo para a degustação.
    •  por fim as crianças participaram do processo de plantio da horta e manutenção (regar e fazer limpeza do canteiro)
    •  acompanhar a plantação, observando o crescimento.
    • e participaram do momento tão esperado a colheita e a experimentação.


      AVALIAÇÃO.
      Avaliação ocorrerá com a observação dos alunos nas atividades, portanto, a avaliação ocorrerá no decorrer do projeto, buscando identificar se os objetivos traçados foram alcançados.
      CULMINÂNCIA.
      O encerramento do projeto está previsto para à primeira quinzena do mês de outubro do corrente ano.
      na oportunidade, serão exposto os trabalhos desenvolvidos durante o projeto bem como os registro feitos pelas crianças, através da organização de uma exposição cultural.

       agora iremos postar o projeto e, em seguida, algumas fotos das nossa crianças participando.
      saindo do CEINF. meus pequenos, meus amores, que pena que não estavam todos. neste dia estava frio e alguns não foram no CEINF,  mas para aqueles que foram tenho certeza que este passeio foi importante e significativo.

      rumo a horta. que delicia! as crianças aproveitaram.

      ajudando o sr. Pedro no plantio do alface. descobri alguns talentos: Larissa, Allan que possuem uma habilidade com o plantio.



      que delicia! meus pequenos plantando.

      observando a germinação do alface e suas etapa antes de ir para o canteiro.

      o Allan fazendo perguntas, todos atentos as orientações do sr. Pedro.
      conhecendo a semente do alface. olha que olhares curiosos.

      aprendendo a plantar a semente na bandeja, antes dela ir para o canteiro.

      observando, fazendo passeio pela a horta, pesquisando.

      as crianças encontraram um pé de cebola. 
      conhecendo o pé de mandioca e um pezinho de tomate. quantas perguntas fizeram.

      olha que delicia! a curiosidade do Allan, do Marcos e da Beatriz.
      a Beatriz e a Gabriela encontraram um tomatinho, quantas perguntas fizeram. o quanto aprenderam.



       minha turminha, meus pequenos, tenho certeza que aprenderam muito neste dia. quantas lembranças guardaram.

      amo vocês meus pequenos curiosos.


       aprendendo a regar as cebolinhas.


       Primeiramente quero agradecer o sr. Pedro e sua Esposa que abriram o espaço da horta para visitarmos. agradecer as minhas queridas companheira Ana Beatriz e Cledeir pelo apoio e carinho com os nossos pequenos, porque sem elas seria muito difícil.

      Acreditamos que a vivencia deste projeto é uma experiência muito rica para os alunos, instiga a curiosidade deles e introduz noções de Ciências naturais na Educação Infantil.

      Nosso projeto está apenas no inicio, semana que vem iniciaremos o plantio da nossa horta, daqui alguns dias estaremos postando novas fotos. beijos até a próxima postagem.

      professora: Simone Louveira.

      http://compartilhandosaberesdapos.blogspot.com.br/2013/08/projeto-horta-turminha-do-nova-lima.html

      Escola municipal inova ao adaptar ‘parquinho’ e fazer horta para alunos com necessidades especiais

      Cmei Prof. Caio Carlos Frota de Medeiros, no conj. Viver Melhor, é o primeiro de Manaus a atender alunos com deficiência



        Outra atividade usada para estimular aprendizado é a horta comunitária instalada no terreno do Cmei



        Tudo ainda está ganhando forma, mas daqui a poucos dias a área de lazer do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Professor Caio Carlos Frota de Medeiros, localizado no conjunto Viver Melhor, bairro Santa Etelvina, Zona Norte, ganhará um reforço importante para a comunidade. O parquinho que vem recebendo adaptações será o primeiro da capital a atender alunos com deficiência, tendo como objetivo a inclusão dessas crianças no ambiente escolar.
        A ideia partiu da professora Michelle Nunes, responsável pela sala de recursos multifuncionais do Centro. Ela conta que atende cerca de 50 alunos com necessidades especiais como autismo, paralisia cerebral, deficiências visual e auditiva e Síndrome de Down.
        Segundo Michelle, todos eles são moradores do conjunto. “A escola precisa se adequar. Se ela foi inaugurada dentro de um local com a proposta de ser um modelo, temos que mudar algumas coisas para que essas crianças sejam inclusas”.
        As alterações planejadas nos brinquedos consistem em tornar mais baixo o escorregador da escola e adaptar a escada, construir um túnel com pneus, assim como um piso tátil para estudantes autistas e deficientes visuais, pinturas no chão, balanços, e um campo de futebol que deve receber partidas para todos os alunos. Segundo ela, os equipamentos ficam prontos hoje e o parquinho deve funcionar a partir do dia 16 deste mês.
        “A ideia desse parquinho inclusivo é que a criança possa brincar com as outras e sinta o mesmo grau de autonomia. É isso que tento passar aos meus alunos”, afirmou.
        Apoio
        Todas as mudanças pensadas para o CMEI do Viver Melhor, segundo Michelle, não tiveram apoio do Governo e da Prefeitura de Manaus.
        O sonho de inserir seus alunos especiais dentro das brincadeiras das outras crianças só foi possível com a ajuda da comunidade, que doou tinta e pneus, e parceria com grupos de inclusão, como o Instituto Rodrigo Mendes, criador do projeto “Portas Abertas para a Inclusão - Esporte para Todos”.
        “Sou moradora do Viver Melhor e fico satisfeita em saber que esse tipo de iniciativa vai nascer aqui, numa comunidade carente de recursos mas que é unida”.
        Horta sustentável
        O parque será inaugurado na próxima semana, entretanto, desde maio os alunos do CMEI se alimentam de produtos plantados em uma horta feita dentro da própria escola. Alface, cheiro-verde e tomate são apenas alguns alimentos que eles consomem. “Eles adoram  e aprendem a valorizar a natureza. Tudo aqui também é produzido com pneus. O parque e a horta são ideias que se completam”.
        Educação Infantil
        O Cmei Professor Caio Carlos Frota de Medeiros recebe aproximadamente 50 alunos com necessidades especiais. Eles vivem na comunidade e participam de atividades na sala de recursos multifuncionais, coordenada por Michelle.
        Benefícios de inclusão
        O Senado aprovou no mês passado a proposta da Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência, um projeto do senador Paulo Paim (PT-RS). A proposta seguiu para sanção presidencial.   
        Entre as os pontos está a proibição de instituições de ensino privadas de cobrarem mais de alunos deficientes, além de as obrigarem a reservar no mínimo 10% das vagas nos processos seletivos de ensino superior e de formação técnica.
        Na área da saúde, proíbe os planos de praticarem qualquer tipo de discriminação à pessoa em razão de sua deficiência. Os teatros, cinemas, auditórios e estádios passam a ser obrigados a reservar espaços e assentos adaptados. Na área do turismo, os hotéis também deverão oferecer uma cota de 10% de dormitórios acessíveis.
        http://acritica.uol.com.br/manaus/Escola-municipal-parquinho necessidades-especiais_0_1387061283.html

        Para ter ingredientes frescos e com mais sabor na cozinha, deixando os pratos mais coloridos e saudáveis, o segredo está em colocar a mão na massa, ou melhor, na terra! O investimento em uma horta doméstica é barato, simples e fácil, além de recomendado pelo Ministério da Saúde, que elaborou até mesmo uma cartilha - http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/horta.pdf - sobre como cultivar uma horta para a promoção da saúde, sobretudo nas escolas. 

        Na unidade Águas Claras da escola de Educação Infantil CEAV Jr., os alunos aprendem na prática a cultivar a horta, incentivados a desde cedo ter contato com as plantas, os cuidados, a colheita, e os benefícios que esses ingredientes oferecem à saúde quando consumidos. De acordo com a coordenadora pedagógica Silvana Emília Ferreira, são cultivados alface, coentro, cebolinha, hortelã, manjericão, e até frutas como o morango. Os pequenos recebem orientações como, por exemplo, regar os ingredientes corretamente, sem excessos, e em horários em que o sol não esteja muito forte.

        “Nosso objetivo é aproximar os alunos cada vez mais de atividades que gerem resultados positivos. Eles ficam sabendo que de uma semente nasce uma planta que é nutritiva se consumida. Eles participam do processo de plantio e colheita desde o início e fica mais fácil para eles entenderem que aquela ação só vai proporcionar benefícios”, afirma Silvana.

        Segundo o Ministério da Saúde, o plantio de hortas em escolas “fortalece o vínculo positivo entre a educação e a saúde, melhorando o potencial de aprendizagem”.

        “Entendemos que a formação e a adoção dos hábitos saudáveis devem ser estimuladas em crianças, pois é durante os primeiros anos de vida que elas estarão formando esses hábitos. A horta ainda pode ser um laboratório vivo para diferentes atividades didáticas, entre elas, explicar aos alunos as características das plantas, de que regiões do país elas são, além dos nutrientes que elas possuem”, diz a coordenadora.

        http://www.maxpressnet.com.br/Conteudo/1,783928,Horta_domestica_investimento_barato_simples_e_facil,783928,7.htm

        CONHEÇA A PRIMEIRA ESCOLA DO MUNDO A OFERECER ALIMENTAÇÃO 100% VEGANA




        Os veganos que têm filhos geralmente se veem em um dilema: como transmitir aos pequenos o conceito de uma alimentação livre de crueldade animal? Nos Estados Unidos, um país onde o fast food tem enorme poder, eles ganharam um ótimo aliado nesse ensinamento: é a primeira escola 100% vegana do mundo.
        MUSE School, em Calabasas, na Califórnia, é um projeto de ninguém menos que Suzy Amis Cameron, esposa do famoso diretor de cinema James Cameron. Incomodados com as poucas opções de ensino para seus filhos, o casal decidiu criar seu próprio centro de aprendizagem, que tem um foco específico na preservação ambiental.

        Nós estamos gradualmente mudando para um menu baseado em vegetais porque nós nos consideramos uma escola ambiental. Você não pode dizer que é ambientalista se você continua a consumir animais“, explicou Cameron ao NPR. A instituição, que oferece ensino público e não tem fins lucrativos, conta com uma grande área onde frutas e vegetais são plantados e colhidos pelos próprios estudantes. Os alimentos que não são consumidos para a merenda são vendidos, também pelos pequenos, em um mercado local. Dessa forma, além de aprenderem sobre a importância da alimentação saudável e do cuidado com o meio ambiente, os alunos têm uma prática sobre negócios, vendas e finanças.
        Para completar, a escola conta com painéis solares que abastecem mais de 90% da energia necessária para seu funcionamento.
        escola-vegana
        Cameron e a esposa decidiram mudar seus hábitos alimentares e se tornar veganos após assistir a um documentário chamado Forks Over Knives em 2012. No início, o foco principal da mudança era a saúde. Contudo, eles perceberam o quão relevante é a alimentação vegana para a preservação ambiental e agora querem levar o aprendizado até os 140 alunos da escola. “Uma pessoa qualquer diria vegan, mas nós dizemos alimentos integraisorgânicos. A ideia é desenvolver crianças que não pensem como estranho ou exótico ou digno de um tapinha nas costas fazer o certo pela biosfera“, afirmou.
        Vem ver as fotos do espaço:
        vegano1
        escola-vegana12
        vegano3
        escola-vegana5
        escola-vegana2
        escola-vegana7
        escola-vegana9
        escola-vegana6
        vegano5
        vegano6
        vegano8
        vegano9
        Todas as fotos © Muse School CA



        VÍDEOS EDUCATIVOS DO MEIO AMBIENTE

        Desmatamento - Desenho Animado Ambiental



        https://youtu.be/HktsC921d44


        Vídeos mostrando exemplos sem prejudicar o meio ambiente

        https://www.youtube.com/watch?v=a5aHMwVxdo0


        Um plano para salvar o planeta









        https://www.youtube.com/watch?v=IB_J1Q5xcf0

        Nenhum comentário:

        Postar um comentário

        Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.